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O MÊS DE AGOSTO E AS JUVENTUDES

Atualizado: 14 de ago. de 2023

Nosso território é diverso! Por isso, não existe juventude no singular. O

que acontece numa praça do Parque Veneza, por exemplo, não é a mesma

coisa que ocorre numa rua movimentada do Taborda. Estou dando como

exemplo estes bairros da sede do município, mas poderia falar de outras

localidades; afinal, temos mais de 60 bairros oficializados em nossa lei de

abairramento e no mais recente levantamento oficial realizado por amplas

equipes da Prefeitura, o nosso Atlas Macacu. Livro, aliás, que também é site e

que também pode ser compartilhado via QR CODE. Aos poucos, todas as

escolas receberão este rico material.


Coloco fé que Agosto não é o tal “mês do desgosto”, como alguns

antigos comentam; afinal, o otimismo deve prevalecer! Ser positivo é vibrar o

calor dos dias. E falando nisso, estamos num dos invernos mais quentes que já

presenciei. Até o Botafogo decidiu reviver seu tempo glorioso e tem

arrebentado em campo. A cada jogo, mais vitórias vamos agregando. Nada

contra os vascaínos, tricolores e flamenguistas, ok?


Nesta primeira coluna, vamos abordar as diferentes nuances deste mês

que é conhecido por alguns como um “mês que nunca acaba”; na verdade,

este é um mês tão plural quanto o conceito de juventude. Se você “der um

Google”, logo terá uma gama de opções que vão te linkar à ideias prontas

sobre o que seria juventude. Mas, pare 3 minutos. Feche os olhos e reflita: o que são as juventudes? Existem diversas maneiras de se viver os tempos da

mocidade. A juventude de cidades médias, por exemplo, é diferente de cidades

pequenas e ruralizadas. Como você enxerga Cachoeiras de Macacu neste

contexto? É um tema que passa também pelos mais experientes, pois quantos

de nós já não tivemos que conviver – ou ainda estamos convivendo – com

nossos avós dentro de casa? É preciso compreender essa troca geracional

como uma indispensável oportunidade de crescimento interior. A curto, médio e

longo prazo, conviver com os mais velhos nos faz pessoas melhores.

É também em Agosto que se comemora o dia da Saúde; o dia do

Folclore; o dia de combate à poluição; o dia nacional dos Povos Indígenas e...

o DIA NACIONAL DA JUVENTUDE. Você sabia disso? E tem até uma lei,

chamada Lei 10.515/2002, promulgada pelo Senado Federal. Neste sentido, a

juventude brasileira é formada por indivíduos entre 15 a 29 anos. Após alguns

anos, no dia 05 de Agosto, consolidou-se o Estatuto Nacional da Juventude por

meio de outra lei, a 12.852/2013. Esta coluna comemora os 10 anos do

Estatuto da Juventude, agora em 2023. É tarefa do Governo Federal e suas

demais esferas, garantir políticas públicas duradouras, para além de mandatos,

a fim de se promover um futuro mais justo, dinâmico e próspero aos jovens.

Esta não é apenas uma tarefa do Estado, mas também de diferentes setores

da sociedade, entre os quais, a família e o próprio cidadão.


Sabemos, entretanto, que os desafios para os jovens – sejam eles

trabalhadores e estudantes ou apenas estudantes – são cada vez maiores. A

imersão, por exemplo, nas novas tecnologias frente aos cenários de alta

competitividade do mercado de trabalho, faz muito jovem paralisar sob o

pessimismo ou criar seu próprio empreendimento. O importante é não parar de

buscar, aprender, estudar e verificar dentro de si, suas aptidões genuínas.

Nosso cérebro sempre pode reaprender a aprender; abrindo-se à novas

habilidades. Antes de terminar esta primeira coluna, deixarei uma dica de

leitura aos jovens e também uma provocação sobre o tema da redação de um

– se não me engano - ENEM recente. O tema do Exame Nacional do Ensino

Médio foi o seguinte: Desafios e Perspectivas para a Juventude do Século

XXI. Como você se localiza nessa temática? De que maneira você pode ser um

sujeito ativo no processo de construção de novas perspectivas e horizontes de


sua própria vida? São perguntas que devemos fazer quando estivermos

caminhando sobre a corda bamba da vida e da juventude. E não se esqueçam:

estejam abertos ao novo, pois a juventude é plural. Mesmo que observando

apenas a nossa amada Cachoeiras de Macacu: aqui temos diversas nuances

de jovens e de realidades, conforme falado inicialmente. Importante que

estejamos atentos às oportunidades e aos meios de transformação sociais os

quais lutaremos para alcançar. Por exemplo, a chance de conseguir se

matricular num curso de capacitação gratuito ou fazer uma prova de redação

que lhe garantirá uma vaga numa universidade pública ou instituição civil-

militar.


Atenção! Respira, investigue-se, respeite-se e acolha-se dentro de sua

realidade e do seu tempo. Só você poderá fazer isso.

Deixo meu abraço e a dica de leitura da coluna deste mês incrível é:

“Mindset – a nova psicologia do sucesso”, da Carol S. Dweck.


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